O Partisano veio ao mundo em 2020, ano pandêmico em que o governo mirou na ascensão da extrema-direita e acertou num arrebatamento em massa. Com um conteúdo progressista, antifascista e, principalmente, independente, O Partisano aposta em análises políticas, poemas, crônicas, charges e quadrinhos, enfim, numa enxurrada de contracultura para contrapor o canavial de cafonices da extrema-direita. 

É mais um impávido canal de comunicação da esquerda que coloca em primeiro lugar a urgente necessidade de tirar o jovem do seio da família e colocá-lo na teta da maldade. E também, de compor alternativas aos monopólios de imprensa que há décadas corroem mentes – tentando resgatar consciência e questionamentos em meio ao obscurantismo que paira sobre todas as esferas hoje. Já ficou claro que a disseminação do conteúdo alienante da grande mídia é tão inconveniente quanto a transmissão de um vírus. E que a catástrofe nacional não foi uma novidade trazida pela Covid-19 e que Bolsonaro não foi o primeiro incapaz na presidência.

Há um esforço importante em curso no terreno da comunicação da esquerda, com portais, canais no YouTube e podcasts com conteúdos críticos. Um esforço que deve ser apoiado e reconhecido. É nessa linha e inspirados nos Partisanos e na sua luta contra o fascismo que nos juntamos aos demais companheiros neste front, contando com um time que vai de provocadores profissionais e perturbadores da ordem e retrocesso a militantes e ativistas de partidos e movimentos sociais. 

Cultura, política, humor e arte, e uma atenção especial à qualidade de nosso material visual – tudo do nosso jeito. Como disse uma leitora no meio dessa turbulência – enquanto ainda queremos realmente entender o que estamos fazendo – o portal que aqui vos fala é “muito engraçado, curiosamente fofo e, ao mesmo tempo, por assim dizer, muito sério!”