Ernesto Araújo pretende estrear comercial de fralda geriátrica após CPI

Depois de ser mais espremido do que limão em caipirinha, Ernesto Araújo promete ser o novo rostinho das fraldas geriátricas para antes da terceira idade

Sufoco sobre tela. Imagem: O Partisano
por Bibi Tavares

O ex-chancelerdo Ernesto Araújo, um fulaninho mequetrefe que o Bolsonaro colocou como ministro das Relações Exteriores, foi a estrela atropelada da CPIPalooza desta terça-feira. O nível de delírio de Araújo é preocupante e seu nervosismo também chama atenção, infelizmente a ausência de um Seakalm é nítida. Questionado pelo fadinho sensato Renan Calheiros sobre suas falas anti-China e como isso causou o atraso de insumos vindos de lá, Ernesto Araújo fingiu demência – se é que dá pra dizer que ele não é demente mesmo – e afirmou que jamais promoveu “nenhum atrito com a China”. Felizmente, a internet está aí pra fazer qualquer um passar vergonha. Chegou o comunavírus:

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Sobre o texto, Ernesto Araújo falou que era uma análise crítica sobre um artigo do filósofo Slavoj Zizek. Diante disso, fica claro que como crítico literário, Araújo é um péssimo ministro de Relações Exteriores, além de mentir mal para um caralho e garantir que o analfabetismo funcional ainda não foi erradicado da burguesia. Alguém precisa convidar o Zizek para uma participação especial na CPI, queremos rinha de interpretação de texto, quem sabe um Slam do Coronga.

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Depois de repetir pelo menos 32 vezes “perfeito, Senador”, para todas as perguntas que lhe faziam, Ernesto se mijou. Omar Aziz e Renan Calheiros deram uma comida de rabo tão grande em Ernesto Araújo, que a CPI teria que ser transmitida pelo Xvídeos. No caso de Aziz, a comida foi mais no nível passivo-agressivo, deu uma pisa fofa em Araújo, praticamente uma aula de disciplina positiva.

Graças a Aziz, soubemos que Ernesto é tão imprestável que não teve a capacidade de tirar o cu da cadeira e atravessar a rua pra falar com o embaixador da China, cuja embaixada fica ali em Brasília mesmo. Ernesto preferiu enviar uma carta, não um zapzap, não uma ligação, não um cafézinho; uma CARTA. O arrombado negou tudo, inclusive o papo da imunidade de rebanho, falou que nunca presenciou essa conversinha fiada em reunião ministerial. O brasileiro tinha que receber insalubridade pra assistir isso.

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O resto das falas do dia se resumiram ao Randolfe Rodrigues jantando com chimichurri o Ernesto Araújo, a Kátia Abreu fazendo bonito e, claro, o caquético senador Luís Carlos Heinze. Antes fosse um inanimado pote de ketchup, infelizmente o inepto senador foi lá só pra repetir o mesmo discurso que fez em todas as sessões da CPI. Defendeu a cloroquina, falou do médico francês e de um estudo que só ele tem. Chamou de genocida quem criminaliza a cloroquina. A sorte dele é ser idoso, aposto 10 reais que ele já se safou de levar muito chute na canela por isso:

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Por mais que a CPI desta terça-feira tenha sido o maior entretenimento do brasileiro – programa que deveria, inclusive, estar na grade fixa do Comedy Central -, o pau vai comer mesmo na quarta-feira, com a presença do ilustríssimo possível próximo morador de Bangu. Ou qualquer outro presídio, afinal, depois de empurrar a população brasileira nos braços do coronga, é isso o que Pazuello merece.

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