Abin quer saber quem vazou que antivaciners são retardados

Em guerra com João Doria, que atacava a saúde na prefeitura de São Paulo mas viu uma chance de fazer demagogia, governo federal quer conter vazamento de informações

Imagem: Renato Aroeira
por Guilherme Moreno

Já começou a revolta dos vaciners. Depois que João Doria anunciou hoje (7) vacinação no estado de São Paulo a partir do dia 25 de janeiro, milhões de pessoas começaram a imaginar a volta à normalidade ao alcance das mãos. Doria atacou muito a saúde à frente da prefeitura de São Paulo, mas viu na vacina uma oportunidade de fazer muita demagogia diante do negacionismo do presidente Jair Bolsonaro. Assim desenhou-se o conflito que levou a Anvisa a sabotar deliberadamente a vacina. Enquanto os brasileiros querem tomar a vacina e retomar sua vida, o governo federal e o gado bolsonarista reavivam o misticismo antivacina que já conseguiu trazer de volta à civilização doenças que tinham sido erradicadas. Como disse a nora de Bolsonaro, Heloísa Bolsonaro, o movimento antivacina é “coisa de retardado”.

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Como a base de Bolsonaro é o que é, Heloísa foi obrigada a se desculpar com os retardados. À boca miúda, diz-se que ela inclusive estaria sendo investigada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), pois os milicos estariam tentando descobrir quem passou para Heloísa a informação de que os antivacinas são débeis mentais. Nossa repórter em Brasília, Ema Runner, está levantando mais informações sobre o caso. Em off, uma fonte revelou preocupação com o vazamento da informação. “Estamos tentando determinar como a informação de que o movimento de antivacina é cheio de jumento vazou e chegou até a dona Helô”.

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Não é a primeira vez que segredos do bolsonarismo vazam para o público. O próprio presidente deixou escapar, uma vez, que teria estuprado uma galinha. E em outra ocasião, teve suas informações pessoais divulgadas pelo Anonymous. Seja como for, as informações do governo estão mais expostas que a receita da vacina chinesa. E caso o governo continue tentando impedir o povo de tomá-la, há uma saída: pedir pelo Ali Express.

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