Argentina já vacinou mais de 200 mil pessoas

Enquanto isso, no Brasil, seguimos esperando a chegada do “dia D” e da “hora H” para a vacinação começar

Imagem: Juan Roballo
por William Dunne

A Argentina já aplicou 200.759 doses da vacina russa contra o coronavírus, a Sputnik V, segundo informou durante uma conferência de imprensa Carla Vizzotti, secretária de Acesso à Saúde, nesta quinta-feira (15). A primeira etapa de vacinação é destinada aos profissionais da saúde, na linha de frente do combate à Covid-19. No sábado chegará um avião de Moscou com mais vacinas para a plicação da segunda dose, mas Vizzotti advertiu que isso não significa que os argentinos devem relaxar na adoção de medidas de distanciamento social para frear o contágio no país. Atualmente, a Argentina já confirmou 1.770.715 casos, com 45.125 mortos.

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O governo de Alberto Fernandez começou a vacinação na Argentina no final do ano passado, dia 29 de dezembro, com a meta de vacinar 10 milhões de pessoas até fevereiro. Com isso o país vizinho se tornou o quarto da América Latina a começar a vacinar, depois de México, Chile e Costa Rica, apesar da prolongada crise econômica que a Argentina atravessa, piorada com a pandemia.

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Chama atenção, pelo contraste, a situação da vacinação no país governado por Jair Messias Bolsonaro. Com a maior economia e a maior população da região, o Brasil segue esperando um parecer da Anvisa para começar a vacinar em uma data incerta. Nas palavras do ministro da Saúde, General Eduardo Pazuello, a vacinação começará “no dia D, na hora H”. Enquanto isso, os casos seguem crescendo vertiginosamente, chegando a 8.324.294, com 207.095 mortos, e cenas infernais em Manaus com mortos asfixiados por falta de oxigênio nos hospitais da cidade.

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