Vingativo, Mourão tenta chamar atenção de Jair Messias

O vice-presidente teria mexido em alguns pauzinhos e vazado a informação sobre os gastos do governo para o jornal de seu companheiro de partido, Luiz Estevão

por Bibi Tavares

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O clima entre o vice-presidente, o general Hamilton Mourão, e o gênio assintomático, Jair Messias, não tem mais exalado paixão, cumplicidade e puxa-saquismo como outrora. Há algum tempo, Mourão vem se sentindo meio preterido em relação a outras presenças na vida do Messias, como caixinhas de cloroquina e remédio pra verme. Diante disso, dizem as más línguas que a polêmica dos 15 milhões em latas de leite condensado foi plantada pelo general, no ímpeto de chamar atenção de seu prometido. As más línguas também contam que o tal jornal Metrópoles, responsável pelo furo no leite condensado, tem como proprietário Luiz Estevão, o ex-senador preso por estelionato e corrupção. Mas, o que Estevão tem a ver com Mourão? Ambos são do mesmo partido, o PRTB.

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Pode parecer mais uma teoria da conspiração coisa e tal, mas como é possível que um jornal online como o Metrópoles, que só tem 5 anos existência, tenha tido mais faro para rastrear o Portal da Transparência do que os grandes veículos, que possuem olhos em todos os lugares? Não que o veículo seja de má qualidade, mas tem muita gente que adora desenterrar assunto pra queimar políticos, principalmente se for o Messias. A falta de iniciativa da oposição para mexer no lixo que o governo Bolsonaro produz, algo que não deve ser pouco, também é deprimente.

A verdade é que Mourão deu pistas de que não quer ser apenas um souvenir na estante de Jair Messias e ao som de Pitty – Na Sua Estante, o vice-presidente disse em entrevista que as conversas entre eles têm sido “bem esporádicas” e que “faz falta sim”. Mas Mourão não se deixou abater e seguiu as dicas para ter um relacionamento menos tóxico, e se fazendo um pouco de difícil disse que caso Bolsonaro o convide para compor a chapa para 2022, ele teria que pensar antes de responder, contudo, acha difícil que seu nome ainda seja o primeiro que Messias pensa quando acorda e o último quando Messias vai dormir.

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Já ficou mais do que provado que as pessoas quando amam, fazem loucuras, e pode ser que aí se encaixe o vice-presidente, delatando o conteúdo diabético no extrato dos gastos do governo para o humilde jornal Metrópoles. Também não é tarde para lembrar que gente rejeitada pode ser vingativa, é só pegar o exemplo de Michel Temer. O ex-vice presidente de Dilma Rousseff chegou a escrever uma carta para expor seus sentimentos. Sentia-se inútil como, de fato, era. General Mourão, chega de indiretas, o Brasil não aguenta mais, escreva sua carta e envie para o canal do Marcelinho, a nação clama pela exposição.

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