O fantástico mundo de Sara Winter

Com menos um ano de idade a menina prodígio já treinava com grandes nomes da KGB, como Michael Jackson, Vladimir Putin e Suzana Vieira

O fantástico mundo de Sara Winter
Sara e sua turminha do barulho. Imagem: Instagram/Sara Winter
por Beatriz Luna Buoso e Bibi Tavares

Feminista, comunista, nazista, de esquerda, de direita, extrema-direita, fascista, maçon, e agora: guerrilheira! Essa é Sara Winter, a rainha do rolê aleatório!

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Enquanto achou que ficaria brincando de Dora Aventureira por Brasília e ameaçando o STF com sua milícia bolsonarista, o universo preparou outros planos para a menina Sara. Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Federal fez uma batida de busca e apreensão na casa da moça, levando celular, notebook e tudo mais que serviria de prova de ligação com uma rede de fake news que teria ajudado a eleger Jair Bolsonaro. Sara reagiu e se manifestou em sua conta do Twitter:

O controverso currículo de Sara Winter explica bem como ela chegou ao posto de bolsonarista num curto espaço de tempo. Sara foi expulsa da liderança do Femen Brasil, tentou participar do Big Brother Brasil prometendo tratar de assuntos como machismo e homofobia (ué), já se candidatou a deputada federal pelo DEM, fez tatuagem nazista, e organizou congresso anti-feminista contrário ao aborto. Também brigou com sua BFF Carla Zambelli para defender Olavo de Carvalho, e ao final dessa Odisseia se declarou curada do feminismo. Amém, irmãos.

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No último domingo (24), sob o nítido efeito de cloroquina com caldo de cana, Sara fez um post em sua rede social onde diz estar abrindo mão de sua “vida pacata” para treinar uma militância organizada, com o objetivo de “defender o governo e acabar com a esquerda no Brasil”. Na linha das traduções de títulos de série do SBT – que lançou Breaking Bad como “Quebrando o Mau” –, Sara criou os “300 do Brasil”, um remake de baixo orçamento do filme 300 de Zack Snyder, um esforço paramilitar onde ela diz estar treinando centenas de pessoas num acampamento em Brasília, para defender o governo federal. O Ministério Público chamou esse projeto de milícia armada, e pediu o fim do acampamento.

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No mesmo post, Winter afirma que em 2012 ela recebeu treinamento pela extinta KGB

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“Fui pra Ucrânia e recebi um treinamento de militância pela KGB. Hoje, ensino tudo que sei, pra criar uma base pra direita.”

Considerando que a KGB foi extinta em novembro de 1991 com o fim da URSS, e Sara nasceu em 1992, podemos concluir que a pequena miliciana recebeu seu treinamento antes mesmo de nascer. Com menos um ano de idade ela já atirava na cabecinha e tocava fogo no berçário.

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