Mais uma vez, as portas do Duty Free dos aeroportos internacionais se fecham para os brasileiros ávidos por compras em Miami

por Bibi Tavares
O conflituoso romance entre Bolsonaro e Trump, cuja parte estadunidense nega até hoje, parece estar cada dia mais próximo do fim. Não é segredo para ninguém que o atual governo brasileiro nutre um afeto não correspondido pelo país dos yankees, mas essa falta de reciprocidade ficou mais explícita numa decisão do presidente dos EUA nesta terça-feira (26), onde Donald Trump declara a proibição da entrada de brasileiros em território estadunidense.
No documento que proclama a decisão, Trump não explica muito bem os motivos para barrar os brasileirinhos e brasileirinhas de entrarem no país, mas afirma que o objetivo é controlar a transmissão de coronavírus. Assim como os EUA, o Brasil já tem um número exorbitante de casos, chegando a mais de mil mortes por dia já.
Com a Disney ficando cada dia mais distante e o Mickey Mouse cada dia mais infectado, os minions que tanto sofreram pedindo o dólar a 1,99 no governo Dilma, agora se calam diante não só sobre dólar a 5,29 reais (cotação de 27/05), mas do tratamento que os EUA dá aos brasileiros desde sempre, como se os exóticos latino-americanos fossem animais silvestres pouco estudados por cientistas.